Os meses mais quentes do ano estão chegando e, junto com eles, a proliferação do mosquito borrachudo. A infestação pelo inseto causa diversos transtornos para os moradores da área rural, como queda na produção, dificuldade para o trabalho por conta das desagradáveis picadas, entre outros malefícios que também afetam a vida urbana. Para minimizar estes efeitos indesejáveis, a Prefeitura de Getúlio Vargas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social iniciou, nesta segunda-feira, 8, a aplicação do Larvicida Natural BTI no município, dentro do Projeto de Gestão, Manejo e Controle dos Simulídeos (Borrachudos).
O município apresenta grande número de recursos hídricos distribuídos em todo seu território. Devido ao uso das áreas de entorno com atividades agrícolas e agropecuárias ou urbanas e pelo fato de em muitos locais as matas ciliares não estarem preservadas, esses recursos acabam recebendo certa carga de matéria orgânica, favorecendo a incidência de insetos da família Simulidae, em especial nas épocas de maior temperatura, mas ocorrendo em praticamente todo o ano. Segundo a secretária municipal de Saúde e Assistência Social, Graciele Possenti, crianças e idosos são os alvos mais sensíveis, geralmente apresentando lesões com edema e coceira.
O borrachudo ataca não só seres humanos, mas bovinos, caprinos e qualquer animal de sangue quente, sendo esta uma das reclamações dos agricultores. Ao contrário do mosquito da dengue, por exemplo, o borrachudo não gosta de água parada, e quanto mais sujeira tiver melhor. As larvas se alimentam de matéria orgânica, por isso, lixo e dejetos de animais são o combustível para o criatório do borrachudo.
O Programa de Manejo e Controle dos Simulídeos (borrachudo) é executado pelas secretarias municipais de Saúde e Assistência Social, de Meio Ambiente, de Desenvolvimento Econômico e de Obras e conta com o apoio das Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e Ambiental, Ascar/Emater.
