Vacinação com meningocócica ACWYe contra o HPV é ampliada

Vacinação com meningocócica ACWYe contra o HPV é ampliada

Vacinação com meningocócica ACWYe contra o HPV é ampliada

Imunizantes estão disponíveis nas UBSs do município

 

A Prefeitura de Getúlio Vargas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, informa que o Ministério da Saúde ampliou a aplicação da vacina das vacinas meningocócica ACWY (conjugada) para os adolescentes não vacinados entre 11 e 14 anos de idade (de forma temporária) e da oferta da vacina HPV4 para meninos de 09 a 14 anos de idade. Os imunizantes estão disponíveis postos de saúde do município.

A vacina meningocócica ACWY (Conjugada) foi implantada na rotina de vacinação dos adolescentes em 2020. Esta vacina encontra-se disponibilizada no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, tendo como indicação administrar uma dose ou um reforço, conforme situação vacinal, para adolescentes de 11 e 12 anos de idade. A faixa etária em maior risco de adoecimento para a doença meningocócica é a de crianças menores de um ano de idade, no entanto, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença na comunidade, em decorrência de elevadas taxas de estado de portador do meningococo em nasofaringe.

Já o imunizante que protege contra o papilomavírus humano (HPV) foi incorporado de forma escalonada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014. Atualmente a vacina é aplicada em meninas e adolescentes do sexo feminino e masculino, entre 9 e 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), e para grupos com condições clínicas especiais até os 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos).

A vacinação contra o HPV em adolescentes é utilizada por mais de 100 países em seus programas nacionais de vacinação e vários deles já possuem estudos de impacto desta estratégia com resultados positivos no que diz respeito a prevenção e redução das doenças ocasionadas pelo vírus HPV (câncer do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis e orofaringe e verrugas genitais). No entanto, segundo o Ministério da Saúde, apesar da segurança e efetividade dessa vacina, são preocupantes os dados de cobertura vacinal, especialmente os referentes a segunda dose e no sexo masculino, resultando assim, em um maior contingente de não vacinados no país, e sem a proteção devida para as infecções causadas pelo HPV e seus efeitos.

Assessoria de Imprensa

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